Adeus 2006, feliz 2007



Gostei muito de publicar este blog em 2006, não imaginava que seria tão divertido. Obrigada a todos que passaram por aqui, vocês me deixaram muito feliz com a visita e os comentários. Desejo que bordemos, costuremos e tenhamos uma grande produção de trabalhos lindos em 2007. E que todo mundo converse e conte sobre todas as coisas na blogosfera.

Feliz Ano Novo
Glückliches Neues Jahr

Feliz Año Nuevo
Heureuse Nouvelle Année
Happy New Year
Felice Nuovo Anno

明けましておめでとうございます (akemashite omedetou gozaimasu)
Счастливого Нового Года {Schastlivogo Novogo Goda}
Честита Нова Година /Chestita Nova Godina/

Gott nytt år

Aprendi aqui

Exposição de bordados



Uma das poucas coisas que fiz nestas duas últimas semanas além de compras para o natal foi ver a exposição de bordados no Shopping Morumbi. O nome sugestivo da exposição é "Além da Natureza e do Bordado" que descreveu muito bem os trabalhos expostos. A minha amiga Patrícia participou com um vaso de papoulas lindo que pode ser visto aqui . Quem organizou foram os professores Wagner Vivan e Benigna Rodrigues que desenvolvem um trabalho muito interessante com patchwork.

Porta-celular de hexágonos


Ganhei um celular novo e estava aflita em fazer uma outra capa para não deixar o visor riscar. Os hexágonos tem 1cm de lado e fiz um molde muito legal para riscar o tecido usando lixa de parede colada com adesivo dupla face no molde por baixo e com plástico Contact por cima para ficar mais resistente e não escorregar.

Amigas da blogosfera e internet

Hoje me diverti muito lendo o que duas amigas escreveram. A Juliana publicou um post no blog dela sobre a lenta invasão do patchwork nas nossas vidas, nesse link aqui e a Andrea escreveu uma carta para o Papai Noel aqui .
Não as conheço pessoalmente mas as considero amigas. Adoramos as mesmas coisas que ocupam uma boa parte das nossas vidas. Provavelmente eu nunca as encontraria se não fosse essa tal de internet e esse negócio de blog: uma está na França, a outra nas vizinhanças desse aglomerado de 18 milhões de habitantes. Só que ficamos sabendo umas das outras quase que instantaneamente.

Dedal e a L.E.R.

Voltei a costurar uns hexágonos: agora com 1cm de lado. Eu costumo imprimir os moldes em um papel mais grosso com 120g/m² para não arredondar as pontas. Só que fica mais difícil de alinhavar porque a agulha tem mais dificuldade para passar pelo molde e o dedão começa a doer pelo esforço de puxar a agulha. Esse dedal de borracha da Clover ajuda muito nesse movimento porque não deixa a agulha escorregar. Mesmo fazendo só uns 60 hexágonos para o projeto tenho medo da L.E.R. - Lesão por Esforço Repetitivo, quero costurar até meus 90 anos de idade... Posted by Picasa

Update no blog

Eu estava me perguntando quando iria mudar para o Beta Blogger e para a minha surpresa foi hoje. É claro que poderia continuar no antigo, mas estava curiosa com as novidades. É muito bom para quem não sabe blogar direito ainda e tem o recurso dos marcadores que ajuda a pesquisar e visualizar assuntos. Mas eu já estava aprendendo a usar o html e não consegui colocar os contadores e meu Flickr nesse novo template. Viver é aprender...

Boutis terminado


Não desisti de ter um blog, se é o que vocês estavam pensando. Estive trabalhando tanto no computador que não quis escrever sem terminar algum trabalho.
Terminei o porta-joias em boutis. Ficou muito bom. Ainda não lavei para tirar as marcas de lápis nem o encardido do manuseio. É preciso muito cuidado ao trabalhar no tecido branco, a mão tem que estar sempre limpíssima. Um dos bolsos tem uma divisão interna para não riscar as joias e no meio tem um porta anéis preso com um colchete. O acabamento ficou bom mas preciso melhorar. Estiquei um pouco o viés na hora de costurar e no fim não ficou reto, não posso mais fazer isso. Vou fazer um vermelho agora.

Embroidery Workshop with Sharon B

Comecei esse curso online na semana passada Develop a Personal library of Stitches with Sharon B mas só hoje consegui bordar um pouco. é um curos de 6 semanas e estamos na segunda. Tem muita lição!


I finished my first sampler today. I delayed a little to start because I chose at first a fabric 42 threads. Later I bought some and worked with one of 25 ct. I never used this type of fabric and started counting the points, later found this very boring and stitched in accordance with my eyes. I did not obtain to make zig-zag chain stitch, then I simplified. I did not use backing fabric, in the next one I go to use.
Terminei meu primeiro sampler hoje. Demorei um pouca para começar porque escolhi primeiro um linho não apropriado com 42 fios. Depois comprei alguns e trabalhaei com um de 25 fios. Eu não havia usado esse tipo de tecido e comecei contando os pontos. depois achei isso muito cahto e fiz de acordo com os meus olhos. Não consegui fazer o zig-zag chain stitch, então simplifiquei. Não usei forro, no próximo vou usar. Gostei do resultado.

The Quilt: Dear Jane


Dear Jane é um livro de Brenda Papadakis sobre o quilt feito por Jane A.Sitckle, terminado em 1863 em Vermont, EUA, que está exposto no Bennington Museum. Brenda o viu numa foto em 1991 e ficou fascinada. Desenhou todos os blocos, rastreou a história de Jane e em 1996 publicou o livro. Começou a dar aulas e palestras e inúmeras quilters pelo mundo ingressam na jornada de reproduzir o quilt de Jane. São as Janiacs, que tem grupos de discussão e sites na Internet. Eu entrei nessa quando minha amiga Lia do grupo Nosso Patch propôs fazermos o quilt em 2005. São 225 blocos diferentes de 4.5", 5.602 pecinhas costuradas à mão, cada bloco é um desafio técnico a ser ultrapassado, portanto uma longa jornada. Não tenho pressa, montei meu projeto no EQ5 e quando me dá vontade de fazer uma costurinha pequeninha, costuro um bloco.

Quilt de lavandas

Eu não parei de fazer patchwork. Terminei de bordar todos os rococós do meu painel de lavandas - a cor não é azul, é bem lavanda - e agora vou montar os blocos. Sou demorada mesmo, mas tenho que terminar até dezembro, ele vai morar em Madrid.

Borboleta em ponto cheio


Fiquei tão contente por ter conseguido bordar esta borboletinha. Eu tinha visto no blog da Sharon B. e ela comentou sobre a Helen Stevens que é maravilhosa nesse bordado em ponto cheio. Essa inglesa borda com fios de seda japoneses que não existem aqui, o que não me animava a aprender o bordado japonês pelo qual sou apaixonada. Comprei vários livros, fiquei namorando e tomei coragem de tentar com a nossa mouline mesmo e dei sorte com a cor, ficou bem brilhante. Usei um fio só e quase fiquei vesga mas valeu a pena.

Bouquet


Neste trabalho usei as fitas de poliamida que tingi. Trabalhar com elas é muito diferente das de seda que usei antes. O bordado fica com mais relevo e as flores um pouco mais grosseiras, mas o resultado fica muito bom, além de ser muito mais barato. Tive um acidente na hora de passar: molhei para tirar as marcas de lápis e fui passar pelo avesso, como sempre faço. Esqueci que não estava usando só material natural e o ferro de passar grudou um pouco porque estava mais quente do que devia. Não teve nenhuma consequência a não ser pela sujeira no ferro, mas temos que tomar cuidado com material sintético, o que inclui costurar com linha de poliéster.

Crazy Quilting 100detail2

Nesta semana tive dificuldade com minhas fotos, não ficaram boas. Escuras, sem foco, com reflexo, será que preciso trocar de câmera?
Nesta borda usei dois fios de mouliné rayon e prendi as miçangas com linha de costura verde porque não tinha linha invisível.
Tenho várias coisas para postar, mas estava em dúvida porque eu deveria escrever weird things about me respondendo a uma brincadeira da net e estou desconfortável com isso. Bom, na dúvida, vai ficar para outra oportunidade...

Crazy quilting 100detail1


Junto com o grupo Crazy Quilting Brasil comecei a bordar meus blocos de crazy seguindo a série da SharonB:100 details for 100 days. Não estou pensando em fazer todos eles, nem todos os dias, vamos ver como o grupo vai andar.
Usei os materiais que eu tinha há tempos em casa, quando eu tiver mais experiência saio para comprar outros embellishments. Só depois que fiz percebi que se fizesse os triângulos com menos fios (usei 3 fios de moliné) ficaria melhor, errando e tentando que se aprende. Ficou carnavalesco mas alegrou o meu dia.

Bordado com fitas de seda


Ontem terminei meu primeiro motivo de rosas. Copiei o trabalho da Cândida, mas é claro que não ficou tão lindo quanto o dela. Me lembrei dos estudantes de pintura copiando as obras de arte nos museus que já visitei, para aprender uma técnica é preciso copiar de algum mestre. Quando conseguir dominar todos esses materiais novos e tão diferentes, tenho certeza que vou conseguir fazer arranjos lindos também. É impressionante como é preciso mudar até o jeito de segurar a fita, a mão tem que ficar leve, leve. Acho que até o pensamento fica mais sutil. Obrigada Candy.

Boutis

Este é a primeira etapa do meu primeiro boutis. A Kumie já nos deu o algodão com o desenho riscado com caneta apagável e o resto do material necessário para fazer um porta-joias. É a mesma aula que ela deu no SENAC.
O tecido está dobrado porque os fios vão passar no meio. A primeira coisa é alinhavar do centro para fora, em oito direções, para o tecido não andar. Daí é só fazer um quilt bem caprichado, com os pontos pequenos e tomando cuidado para o avesso ficar direitinho, sem aparecer nenhum nó. E não pode passar o fio por dentro do desenho, senão atrapalha na hora de colocar o enchimento. A próxima aula é daqui três semanas, estou ansiosa para terminar.

Cirque Du Soleil - Saltimbanco


Cirque Du Soleil - Saltimbanco, originally uploaded by Mulde®.

Ontem eu fui ver o circo. Que coisa mais linda! Tudo maravilhoso. Fiquei num lugar superbom, bem na frente e não dava para saber no que prestar a atenção, se o número principal ou o que os outros artistas estão fazendo em volta. Não levei minha câmera e tive que caçar fotos pela web. Essa é a que achei melhor, mas está muito escura para o meu olhar. Fiquei apaixonada pelos figurinos, as cores são vivas, muito vivas, laranja, rosa, verde, azul. Quem os criou foi Dominique Lemieux. Fiquei fã.

Lightbox Apliqué


Outro dia tive um surto psicótico e fiz esse beija-flor em um único dia. Peguei o meu livro da Carol Armstrong e finalmente aprendi a técnica dela. Ela chama de Lightbox Apliqué porque usa uma caixa de luz para riscar os desenhos no tecido. Como eu não fiz a minha caixa de luz, peguei emprestado o meu negatoscópio, aquele painel de ver radiografias, do consultório. Adorei. É difícil, mas eu sou muito melhor costurando do que bordando. O mais difícil foi bordar o bico com ponto cheio, não consegui fazer as bordas uniformes apesar de ter contornado antes com ponto partido (split stitch). Usei vários dos meus tecidos tingidos do Clube Alinhavo e eles ficam bárbaros nesse tipo de trabalho apesar da Carol usar tecidos lisos sólidos. Foram 23 pedacinhso de tecido aplicados com a técnica de virada da agulha. Se alguém se interessar posso tentar fazer um passo-a-passo.

Mola Panamenha

Esta é a etapa final da minha aula de mola. A primeira etapa está aqui. Agora que já terminei poso dizer que é a técnica mais trabalhosa que já aprendi, mas adorei. Como já disse é uma forma de apliqué reverse com várias camadas de tecido. A diferença está no aspecto mais rústico que tem que ter, afinal é uma técnica de nativos do Panamá e da Colômbia. Achei um link muito legal na Wikipédia, vale a pena ler se quiser conhecer mais.

Riscando tecidos - Water Erasable Pens


Eu adoro minhas canetas de riscar tecidos. Hoje usei as três para contar que a do meio - CHACO - é a melhor. Tem a ponta média e firme. A de cima é bem fina, serve para desenhos muito delicados, e a de baixo - Mark-B-Gone - é bem porosa, deixa o traço largo demais. São todas japonesas e nem me lembro onde comprei. Sou aficcionada por canetas, lápis, qualquer coisa para riscar meus tecidos, e sempre compro todas as que encontro em todas as lojas que visito.
Preste atenção no uso delas: NUNCA passe a ferro depois de riscar! Elas são water erasable, isto é, saem com água. Depois de terminar o trabalho, lembre de não passar nas fases intermediárias, pulverize água sobre os riscos e eles desaparecem. Eu coloco o trabalho sobre uma toalha, com aqueles pulverizadores de plantas molho os riscos, passo uma outra toalha por cima para tirar o excesso do água e deixo secar. Só depois de ter certeza que todos os riscos sairam é que passo a ferro. Fica perfeito.

Candlewicking


Terminei esse bordado há uns dias. É um projeto da revista Stitch que eu assino e gosto muito, mas achei que a explicação deixou a desejar. O projeto é em branco para fazer uma almofada, mas como não tem nada branco mais na minha casa até a próxima excursão para a 25 tive que recomeçar em azul. E no tecido que nós tingimos: eu, Cândida, Telma e Patrícia. A Telma já falou desse nosso encontro no blog dela.
É um bordado do tipo Candlewicking segundo a revista e pela minha pesquisa foi desenvolvido no início dos anos 1800 nos Estados Unidos pelas pioneiras que tinham poucos materiais à mão, então era feito basicamente com algodão cru e fio de pavio de velas, o que deu origem a esse nome.

Tecidos importados em São Paulo

Me perguntaram e eu estava aflita por não responder logo onde eu costumo comprar tecidos para patchwork. É uma das coisas mais viciantes que tem, não conheço ninguém que se mantenha sob controle numa loja de tecidos.
Atualmente onde vou com mais frequência é na minha amiga Chung que é dona da loja Welli. Ela sempre tem muitas novidades em tecidos e livros. Também compro na Entrelaçadas onde os tecidos são lindos e caros. Faz tempo que não vou na Kikikits, mas ela tem bastante coisa. Na 25 de Março, o Fernando Maluhy tem um pouco de importados e são mais baratos que nas outras lojas. A última vez que fui na Paulinia fiz um estrago na minha conta bancária e estou enrolando para voltar lá: os tecidos japoneses são maravilhosos e a minha Bernina está me esperando. Também compro pela Internet na Keepsake Quilting mas é arriscado, já tive que pagar 60% de impostos e já fiquei quase um ano assinando o medley of the month sem problema nenhum com alfândega.
Não tive nehnuma experiência com tecidos que encolhem, nem nacionais nem importados. Às vezes, algum solta um pouco de tinta e tenho por hábito não guardar nenhum tecido sem lavar. Também costumo verificar se o tecido ficou torto depois de lavado e costumo dar uns puxões nas diagonais para trazê-lo ao normal antes de passar a ferro. Sempre guardo em caixas com tampa ou dentro do armário porque tenho pavor de poeira. Também sempre deixo a persiana do quarto de costura fechada para não entra muita luz lá e desbotar meus trabalhos e meus tecidos.
Não tenho comprado muito porque ainda não consegui botar ordem no quarto de costura e ando muito entretida com os bordados.
Isso tudo é para tecidos de algodão. Depois que ingressei no mundo do Crazy comecei a descobrir os tecidos sintéticos, mas daí é outro capítulo...

Impressora doméstica + amaciante = tecido personalizado

Estou devendo uma descrição da forma de imprimir no tecido e peço desculpas pela demora mas tive uma semana bem movimentada. Eu não sou uma boa professora, mas aí vai.
Usar a impresssora jato de tinta (essa que temos em casa) já é usado há um bom tempo. As gringas têm um líquido chamado Bubble Jet que é difícil de trazer e no Brasil, ouvi dizer, é vendido pela Lido Quilt. Tem também o tal de transfer paper que é vendido em qualquer loja de produtos para computadores. Eu já comprei e não me animei a usar porque ouvi dizer que dixa uma textura emborrachada no tecido.
O que eu fiz e deu certo é a técnica que a Cândida ensinou no curso de Crazy. É a técnica do amaciante. Não precisa de nada além de um amaciante de supermercado, o seu tecidinho de algodão lavado e a sua impressora.
Eu cortei no tamanho da folha A4, um pouco menor nas bordas. Mergulhei os tecidos secos numa bacia com Confort tradicional puro e deixei uma noite inteira. No outro dia torci bem e deixei secar no varal. Depois de seco passei à ferro para esticar e com uma fita durex em toda extensão da borda superiro do tecido prendi na folha A4. Como cortei o tecido um pouco menor, ficou papel sobrando de todos os lados, isso é importante para que o tecido entre na impressora sem provocar um acidente.
A Cândida ensinou a usar uma folha de freezer paper grudada no tecido, dá uma estabilidade maior.
Daí é só mandar imprimir a estampa que você escolheu.
A minha etiqueta foi feita no Microsoft Publisher que tenho no meu computador.
A Miwa me contou que o resultado fica bom se deixarmos as cores bem vivas usando algum programa gráfico e figuras com boa resolução.
Depois de impresso, deixe a tinta secar bem por mais uma noite. No outro dia é só passar a ferro para fixar bem a impressão. Daí lave o tecido novamente com detergente e passe de novo. Pronto para usar.
Agora uma observação importantíssima: Se você é alergica como eu, use luvas e estaja num lugar bem arejado na hora de passar a ferro usando uma máscara. Eu não sabia que era tão alergica e fiquei com as mãos descascando e com crise de asma por uma semana depois da aventura. Eu ainda não achei um amaciante sem cheiro, deve ajudar. Se você encontrar me avise.
Se a minha explicação ficou confusa, dê uma olhada no blog Abeautifulcraft que foi onde eu vi pela primeira vez essa técnica.

Quilt Label


Etiquetei o quilt. É a primeira vez que um trabalho meu vai par algum lugar. Parece que estou mandando um filho viajar, pensando se ele será bem tratado, se vão gsotar dele,se vai voltar bem...
Resolvi testar a técnica de impressão no tecido que a Cândida ensinou porque a minha letra é muito ruim. Fiz simples com medo de não ficar nítido, mas ficou igual à impressão no papel. Gostei muito do resultado. Agora estou saindo para um congresso e só volto na quinta-feira. Espero que não arranjar mais compromissos, senão não faço me dedicar ao patch do jeito quero. Só vou levar as minhas lavandas para bordar.

Sunbonnet Crazy Redwork

Terminei. Quer dizer, falta fazer a etiqueta para mandar para Porto Alegre hoje. Ficou bem bonitinho, e consegui fazer o acabamento bem, com os cantos mitrados certinhos. A medida final é 74x39cm.

ISBN4391126788


Foi daqui que tirei os desenhos para o meu painel. É um livro japonês com "American Original Pattern". Comprei na Livraria Fonomag onde gasto uma boa quantia em dinheiro todos os meses.

Crazy redwork


SunbonnetRed-039w, originally uploaded by quiltaeborda.

Depois de pensar bastante decidi por esta montagem. Costurei 18 blocos em fundation para fazer essa borda. Agora vou testar a cola temporária que comprei e vou quiltar à máquina porque quero usar uma manta mais dura para deixar o painel firme.

Arte, sociedade e tecnologia

Tenho gasto bastante tempo com meu hobby: bordando, comprando livros, arrumando meu quarto de costura, lendo blogs, pesquisando na internet. Tenho pensado sobre qual estilo vou seguir e o que vou produzir. Sempre achei que não tinha nada para criar nem nada para escrever, tudo já foi feito, escrito e documentado. Achava que sempre falamos sobre as mesmas coisas, já que o ser humano não evolui socialmente tanto quanto tecnologicamente. A minha intenção quando comecei este blog foi aprender a usar essa ferramenta e me estimular a terminar meus ufos que tinha fotografado um pouco antes. Não pensei que pessoas leriam.
Essa visão está mudando depois de dois posts que li nos últimos dias:Why blog? da Sharon B, fazendo comentários que me puseram a pensar e o post Pour tous les enfants .... Utopie ? de Nathalie Locquen que me tocou profundamente e me levou a escrever agora.
Normalmente sou cética em relação a movimentos pela paz e para salvar o planeta porque não acredito que façam realmente diferença na história da humanidade. Não é que discorde, mas não creio que sejam eficientes. Imagens de guerra estão banalizadas infelizmente, e, um bordado num tecido impresso me deixou perplexa. Uma obra de arte fresquinha, maravilhosa, na linguagem que é minha também, que eu nem imaginava que poderia ser uma forma de expressão tão contundente, num meio de comunicação que eu achava fútil.
Por isso eu escrevi, para compartilhar com vocês uma novidade que eu acabei de descobrir.

Sunbonnet Sue


Terminei o quarto bloco de Sunbonnet Sue em redwork. Este é meu segundo trabalho com as meninas. O outro fiz com aplicação para a minha sobrinha Fernanda e ficou muito bom com a decoração em tons lavanda do quarto dela.

Cansei de Sunbonnets. Mas são lindinhas e têm origem em histórias infantis do começo dos anos 1900. Li que a editora de livros Kate Greenaway, em 1870, já as desenhava. Mas o crédito pela criação das meninas com chapéu é de Bertha Corbett Melcher. Ela ilustrou o livro "The Sunbonnet Babies" publicado em 1900. Em 1902, colaborou com Eulalie Osgood Grover no "The Sunbonnet Babies Primer" e a série de livros foi um sucesso por décadas nos Estados Unidos. Aqui estão três links que valem a pena visitar:

http://hartcottagequilts.com/his8.htm

http://www.sunbonnetsue.com/suehistory.html

http://william.torkington.com/sunbonnetABC/

Já estou bem treinada no stem stitch. Agora estou pensando como vou montar o painel. Alguma sugestão?

Redwork no tecido sintético


sb-002, originally uploaded by quiltaeborda.

Continuando meus testes, agora bordei num gorgurão que restou de uma cortina da minha casa. Como o meu algodão branco acabou, achei que este combinaria com a linha de seda. Coloquei também uns brilhos e o resultado ficou bom.

Redwork com linha perlé


redwork, originally uploaded by quiltaeborda.

Continuando meus testes com linhas. agora usei um algodão mais grosso, branco, com um fio de linha Aquarele Corrente. Também usei ponto haste para ficar mais grosso. A espessura pareceu ideal, mas conforme vai-se bordando ela vai desfiando. Deve-se usar pedaços curtos de cada vez principalmente se for um tecido que provoque mais atrito conforme borda-se. Acho que é boa para um efeito mais rústico.

Redwork com linha de seda


redwork-006w, originally uploaded by quiltaeborda.

Terminei de bordar essa com a linha da Guttermam que ganhei da representante no Festival do SENAC. A linha é linda e bordei com um fio só. É superlisa e desfia fácil. Não é para iniciantes. Não sei quanto custa mas usei mais da metade do rolinho neste bloco.

Presente surpresa

Este é o presente que ganhei da minha amiga Cândida. Quer dizer, um dos presentes, ganhei também um enxoval de linhas de bordar mas já guardei junto com as outras e não fotografei. É claro que a foto não faz juz ao trabalho, mas se clicar nele aparece uma foto maior onde dá para ver melhor o bordado com fita. Masterpiece!
Recebi esse presente no nosso encontro no aniversário do filhinho da nossa amiga Telma, a do Cantinho... Ela realmente mora num lugar privilegiado. Levei meu sobrinho amado e ele pode brincar no balanço de corda pendurado na Jaboticabeira lotada de jaboticabas em botão, jogou futebol, correu. E a família dela: animados, simpáticos e as crianças lindas. A única dificuldade foi chegar lá, porque nós duas moramos em lugares praticamente opostos da cidade e eu fiquei um pouco ansiosa quando o Arthur ficou com sono e queria ir embora. Mas foi ótimo e quero repeteco.
O Blogger está dando trabalho, levei um tempão para fazer o upload das fotos sem dar erro. Será que vou ter que mudar?

Arrumação

Finalmente conseguir prosseguir com a faxina e arrumação do quarto de costura. Cheguei à conclusão de que ele é pequeno para tudo o que quero fazer dentro dele. Não dá, só quando construir a casa e o ateliê.
Fiquei com muita inveja do Cantinho da Telma e percebi que não dá para ter uma área boa de ferro-de-passar, de corte, de costura e de armazenagem em um só quarto de apartamento. Sei que estou exagerando, mas agora o meu sonho é Canto igual ao da Telma!
Comecei hoje comprando mais uma estante de aço, que montei sozinha, e remanejando os móveis. Se ficar bom, penso em mandar fazer no marceneiro uma mesa para a máquina-de-costura e uma bancada para passar sob medida. também passei todos os livros para a estante da direita para acabar com a invasão no escritório. Agora tenho que começar a organizar os tecidos que estão espalhados por todo lado.

Festival SENAC - curso Jardim-da-vovó para ONGs



Essas são as minhas amigas Manuela e Neusa. Elas que abriram meus horizontes no mundo do crazy, me ensinaram, me acompanharam em muitos momentos não muito fáceis da vida e nos divertimos muito juntas.
É o segundo ano que elas dão um curso gratuito destinado a integrantes de Organizações Sociais. Sempre usam uma técnica que não necessite de materias e equipamentos caros, só tecidinhos nacionais do Maluhy, tesoura, linha, agulha e alfinete. E a criatividade e bom gosto que elas tem! No ano passado ensinaram a técnica de janelas da catedral e fizeram uma bolsa chiquérrima. Neste ano, a bolsa de hexágonos, linda, co a técnica english paper piecing. E as alunas sempre terminam o curso com suas bolsas prontas.
Elas são bárbaras!

Festival do SENAC - curso de crazy



Essa aí de cabelo escuro comprido é a Cândida ministrando o curso de crazyquilting na aula de hoje no Festival de Patchwork do SENAC. Estava lotado. A aula foi ótima, ela tem didática, clareza, organização e conhecimento, enfim, é uma excelente professora. E eu estava lá fazendo a retaguarda da aula. E foi divertido, isso é o mais importante. Amanhã é a última aula e ela já recebeu vários convites para outros cursos. É isso aí Candy, é plantando que se colhe.

Festival de Patchwork do SENAC


Hoje começou o Festival de Patchwork de São Paulo. O local mudou, saiu da Lapa para a Barra Funda. Um local maior, com mais trabalhos expostos, espaço de circulação e salas de aula melhor arranjados. As lojas ficaram cheias de gente e de produtos. É o quarto ano, mas já não fica devendo nada para Gramado. Muito provavelmente será o maior evento de patch do Brasil em pouco tempo.
Encontrei muitas amigas e tirei muitas fotos. Vou publicando com o passar dos dias porque agora tenho que dormir para acordar cedo amanhã e ajudar no curso da Cândida. Ela deve estar com dor de barriga e vai acordar muito cedo, se é que vai conseguir dormir.

Uns dias de folga

Fui tomar um sol e brincar com meus sobrinhos. Ficamos a semana passada no Beach Park em Fortaleza, Ceará. Uma delícia. Ficamos numa suíte à beira da piscina com a praia ao fundo. Um vento morno, bem longe desse frio aqui. Até levei uns trabalhos para bordar e costura, mas nem abri a caixa. Férias até do patch. Mas já estou de volta, me preparando para o Festival do Senac.

Curso de Crazy


seam1, originally uploaded by quiltaeborda.

Finalmente desencantei. Espalhei todas as miçangas, fitas, linhas, bordados do kit do curso e me pus a bordar sem medo. Foi uma delícia. Peguei a apostila da Candy e copiei um dos bordados dela. Surpresa: tive que mudar porque não consegui fazer um só francês sobre a florzinha e coloquei uma miçanga para segura-lá. Resultado: ficou diferente, uma criação minha! Esse tal de crazy é muito legal. Em todo cantinho você tem que usar a imaginação. No patch tradicional, a gente planeja um trabalho e começa a executar, não tem que pensar muito. No crazy é o contrário: não dá para planejar todos os detalhes antecipadamente, ficaríamos loucas. Então vamos bordando e as surpresas vão aparecendo. Como esse deleite que eu não imaginava que poderia acontecer comigo...

Crisântemos


Hoje fui tentar bordar no cetim para experimentar antes de bordar o meu bloco de crazy do curso. Para começar quando risquei com a caneta que sai com água, ela borrou tudo. Daí tive que riscar com lápis. Usei três fios de mouliné e só lembrei do que a Cândida me disse sobre mudar a textura agora. se tivesse usadom menos fios nos galhos eles ficariam mais interessantes. Quando estava terminando percebi que quando o bordado fica mais denso, com mais pontos próximos, o cetim começa a enrugar, franzir. Por isso as bordadeiras colocam uma entretela atrás para dar firmeza ao tecido, agora entendi.
Não fiz mais nada porque fiquei de cabeça quente. No fim do dia me ligaram com um pedido indecoroso: trabalhar mais e continuar ganhando o mesmo salário. E o pior é que gosto do meu trabalho, o que que eu faço? Mudo de trabalho para trabalhar menos e continuar ganhando o mesmo numa coisa que não gosto ou encaro como investimento? Ai de mim...

ISBN4529041085


Minha biblioteca.

Eu olho muitas revistas que outras pessoas mostram por aí nos blogs e portais e tinha resolvido divulgar as minhas também. Sem querer ofender os direitos autorais de ninguém, só mostrar as revistas e livros que tenho e que acho que valem a pena comprar. Esse é um livro japonês que adoro e tenho vontade de fazer todos os trabalhos, especialmente essa paisagem da última foto.



Surfando

Estou testando as interfaces dos programas do Google. Essa ilustração é do blog boiteacouture que estou postando direto da barra de ferramentas.

Flores de fita de seda

Estou me esforçando para aprender os bordados do crazy. Está sendo um desafio. Primeiro tem a variedade de escolhas para cada pedacinho do bloco e a quantidade de informação que tenho na cabeça me deixa indecisa na hora de começar. Sei que com o tempo isso vai passar e vou destravar. Segundo, os materiais são variados, dá para bordar com um fio, dois, três, com fio de algodão , com fio de rayon, lã e todos aqueles fois esquisitos que vejo por aí. E cada um deles dá uma característica diferente para o motivo, cada um deles deve receber uma tensão. E ainda tem o tecido de base, até agora só tentei no algodão ou nos tecidos de bordar, mas tem os sintéticos que são muito, muito delicados. Terceiro, o design, que eu nem me preocupei ainda. Quarto, a variedade de pontos e as combinações entre eles, cada efeito que dão é uma surpresa. Só aprendi uns três ou quatro, quantos serão no total?
Me apaixonei pelas fitas, comprei umas de seda maravilhosas. Caras, dá pena de usar. São temperamentais, não ficam do jeito que quero, teimam em virar de lado ou se enrolarem. Levei um tempão para fazer essas flores aqui. Mas o nó francês fica uma graça. E aprendi o nó colonial, mais gordinho.
Comecei a fazer também o sampler, uma linha só. E ainda estou treinando o crewel. Não estão bonitos para tirar foto ainda.
Estou trabalhando, plantando, adubando, me adestrando. Logo começo a colher minhas flores.

Bordados crazy


Estou ficando doida com esses bordados! O difícil do crazy é escolher o que bordar e onde, tem tantas opções! Quando é um desenho, é só seguir com as cores escolhidas e o desafio é a técnica. Mas um bloco crazy, se não planejamos tudo antes, como é meu caso porque estou no meio do curso, é chato. Daí, comecei o tal do sampler, que coisa difícil, os pontos não saem iguais, tive que marcar tudo e mesmo assim o resultado é sofrível. Vejo aqueles blocos lindos da Cândida e das outras, as fotos nos livros, parece tão fácil... As dores do aprendizado...

Bloco crazy

Ok, a foto não ficou tão boa quanto o bloco ficou ao vivo, estão aparecendo umas rugas porque usei flash. Este é o primeiro bloco feito com tecidos sintéticos. Sinteticos, molengas e escorregadios. E que desfiam muito. Foi um desafio. Como contei para as minhas colegas do curso, encarei como uma cirurgia: preparei tudo, troquei a agulha da máquina e segui todas as intruções da aula direitinho. Realmente só faltou colocar luvas. Ficou lindo, vai virar uma bolsa para ir ao concerto.