Curso de Crazy


seam1, originally uploaded by quiltaeborda.

Finalmente desencantei. Espalhei todas as miçangas, fitas, linhas, bordados do kit do curso e me pus a bordar sem medo. Foi uma delícia. Peguei a apostila da Candy e copiei um dos bordados dela. Surpresa: tive que mudar porque não consegui fazer um só francês sobre a florzinha e coloquei uma miçanga para segura-lá. Resultado: ficou diferente, uma criação minha! Esse tal de crazy é muito legal. Em todo cantinho você tem que usar a imaginação. No patch tradicional, a gente planeja um trabalho e começa a executar, não tem que pensar muito. No crazy é o contrário: não dá para planejar todos os detalhes antecipadamente, ficaríamos loucas. Então vamos bordando e as surpresas vão aparecendo. Como esse deleite que eu não imaginava que poderia acontecer comigo...

Crisântemos


Hoje fui tentar bordar no cetim para experimentar antes de bordar o meu bloco de crazy do curso. Para começar quando risquei com a caneta que sai com água, ela borrou tudo. Daí tive que riscar com lápis. Usei três fios de mouliné e só lembrei do que a Cândida me disse sobre mudar a textura agora. se tivesse usadom menos fios nos galhos eles ficariam mais interessantes. Quando estava terminando percebi que quando o bordado fica mais denso, com mais pontos próximos, o cetim começa a enrugar, franzir. Por isso as bordadeiras colocam uma entretela atrás para dar firmeza ao tecido, agora entendi.
Não fiz mais nada porque fiquei de cabeça quente. No fim do dia me ligaram com um pedido indecoroso: trabalhar mais e continuar ganhando o mesmo salário. E o pior é que gosto do meu trabalho, o que que eu faço? Mudo de trabalho para trabalhar menos e continuar ganhando o mesmo numa coisa que não gosto ou encaro como investimento? Ai de mim...

ISBN4529041085


Minha biblioteca.

Eu olho muitas revistas que outras pessoas mostram por aí nos blogs e portais e tinha resolvido divulgar as minhas também. Sem querer ofender os direitos autorais de ninguém, só mostrar as revistas e livros que tenho e que acho que valem a pena comprar. Esse é um livro japonês que adoro e tenho vontade de fazer todos os trabalhos, especialmente essa paisagem da última foto.



Surfando

Estou testando as interfaces dos programas do Google. Essa ilustração é do blog boiteacouture que estou postando direto da barra de ferramentas.

Flores de fita de seda

Estou me esforçando para aprender os bordados do crazy. Está sendo um desafio. Primeiro tem a variedade de escolhas para cada pedacinho do bloco e a quantidade de informação que tenho na cabeça me deixa indecisa na hora de começar. Sei que com o tempo isso vai passar e vou destravar. Segundo, os materiais são variados, dá para bordar com um fio, dois, três, com fio de algodão , com fio de rayon, lã e todos aqueles fois esquisitos que vejo por aí. E cada um deles dá uma característica diferente para o motivo, cada um deles deve receber uma tensão. E ainda tem o tecido de base, até agora só tentei no algodão ou nos tecidos de bordar, mas tem os sintéticos que são muito, muito delicados. Terceiro, o design, que eu nem me preocupei ainda. Quarto, a variedade de pontos e as combinações entre eles, cada efeito que dão é uma surpresa. Só aprendi uns três ou quatro, quantos serão no total?
Me apaixonei pelas fitas, comprei umas de seda maravilhosas. Caras, dá pena de usar. São temperamentais, não ficam do jeito que quero, teimam em virar de lado ou se enrolarem. Levei um tempão para fazer essas flores aqui. Mas o nó francês fica uma graça. E aprendi o nó colonial, mais gordinho.
Comecei a fazer também o sampler, uma linha só. E ainda estou treinando o crewel. Não estão bonitos para tirar foto ainda.
Estou trabalhando, plantando, adubando, me adestrando. Logo começo a colher minhas flores.

Bordados crazy


Estou ficando doida com esses bordados! O difícil do crazy é escolher o que bordar e onde, tem tantas opções! Quando é um desenho, é só seguir com as cores escolhidas e o desafio é a técnica. Mas um bloco crazy, se não planejamos tudo antes, como é meu caso porque estou no meio do curso, é chato. Daí, comecei o tal do sampler, que coisa difícil, os pontos não saem iguais, tive que marcar tudo e mesmo assim o resultado é sofrível. Vejo aqueles blocos lindos da Cândida e das outras, as fotos nos livros, parece tão fácil... As dores do aprendizado...